As pessoas só costumam dar valor às coisas quando (quase) perdem. Às vezes, as coisas estão diante dos nossos olhos o tempo todo, nas nossas mãos. E só quando estão fora do nosso alcance é que percebemos o quanto são importantes para nós. A família e os amigos são exemplos que se pode citar. Quantos filhos se tem que não valorizam os seus pais, principalmente, quando estão idosos e que são colocados, muitas vezes, em situações vexatórias ou se apoderam dos seus cartões de benefícios previdenciários e fazem empréstimos de suas contas bancárias, sem a permissão dos mesmos, além de coloca-los para morar em locais nada agradáveis ou, simplesmente, entregam para residirem nos abrigos de idosos, onde ficam distantes dos seus familiares e das pessoas amigas.
Quantos amigos que fazem o seu melhor para o crescimento e engrandecimento de cada um de nós e, não damos a menor atenção para melhor observar e nutrir o sentimento de gratidão para com esses amigos do bem. Esses familiares e amigos estão sempre juntos e não são vistos. Damos valor, muitas vezes, a coisa sem valor; que nada acrescenta de bom; que nada contribui para nosso crescimento.
Precisamos valorizar os nossos familiares, os nossos amigos, as pessoas que querem o nosso bem. Está na hora de percebermos que nada seriamos se não fosse o trabalho desenvolvido por aqueles que nos criaram; que nos ensinaram; que nos formaram nos cidadãos que somos hoje. É urgente começarmos a refletir qual deve ser nosso compromisso em procurar reconhecer o bem que recebemos, promovendo uma cultura de paz, de harmonia, de respeito, de reconhecimento, de valorização e de solidariedade para com todos aqueles que nos rodeiam.
Ozéias Caetano da Silva
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Psicanalista
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